Oradores convidados
Fernando Queirós Monteiro
Palestra 1: Espécies piscícolas de águas interiores existentes em Portugal
Licenciatura em Biologia (1990), mestrado em Ecologia Aplicada (1994), pós-graduação em Gestão e Conservação de Recursos Naturais (2002).
Professor Adjunto no Instituto Politécnico de Castelo Branco desde 1995.
Exerceu funções dirigentes no Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (Centro e Alto Alentejo, 2007 a 2012) e no Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (Alentejo, 2012 a 2019).
António Martinho
Palestra 2: Ordenamento e gestão aquícola em águas continentais
Técnico Superior do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, IP/ Direção Regional da Conservação da Natureza e Florestas do Norte/ Departamento Regional de Gestão e Valorização da Floresta/ Divisão de Extensão e Competitividade Florestal.
Licenciado em Engenharia Florestal (UTAD, Vila Real) e Mestrado em Engenharia da Produção Florestal (UTAD, Vila Real).
Desempenha funções nos domínios de:
a) ecologia e conservação de espécies aquáticas;
b) biodiversidade e funcionamento dos ecossistemas aquáticos e ribeirinhos;
c) monitorização ambiental em águas superficiais, nomeadamente através da ictiofauna e caracterização de habitat;
d) reabilitação ambiental em cursos de água para promoção da biodiversidade;
e) espécies exóticas, entre outros;
f) gestão e ordenamento da pesca em águas interiores.
Filipe Ribeiro
Palestra 3: Efeito das espécies piscícolas alóctones sobre os ecossistemas – estudos de caso
Investigador do MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL).
Doutorado em Biologia da Conservação pela FCUL (1998), num trabalho de tese em colaboração com a Universidade da Califórnia – Davis, sobre ecologia de peixes invasores.
Entre 2009-2011, realizou o seu pós-doc no Virginia Institute of Marine Sciences (Virginia, EUA) na avaliação de recursos pesqueiros na Baía de Chesapeake. Desde 2012, que trabalha no MARE na FCUL liderando o grupo de investigação sobre invasões biológicas (fishinvasionslab.org), tendo sido coordenador de vários projetos de investigação (ex. FRISK e SONICINVADERS), projetos aplicados e de consultoria (ex. Águas do Norte e Municípios) e projetos de transferência de conhecimento (ex. LIFE-INVASAQUA).
Atualmente, é coordenador do projeto MEGAPREDATOR “Um gigante na água: dos efeitos de predação ao controlo populacional do peixe-gato europeu (Silurus glanis)” - financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, e do projeto LIFE PREDATOR “Prevenir, Detectar e Reduzir a dispersão do Silurus glanis em sistemas aquáticos do sul da Europa para proteger a biodiversidade aquática” – financiado pela Comissão Europeia. Ambos os projetos almejam a gestão participativa (envolvendo a sociedade civil, os stakeholders, a administração e a academia) na problemática das espécies invasoras aquáticas, concretamente o peixe-gato-europeu.
É co-autor do primeiro Guia de Peixes de Água Doce e Migradores de Portugal (2021) e de cerca de 60 artigos com revisão científica.
Investigador do MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL).
Doutorado em Biologia da Conservação pela FCUL (1998), num trabalho de tese em colaboração com a Universidade da Califórnia – Davis, sobre ecologia de peixes invasores.
Entre 2009-2011, realizou o seu pós-doc no Virginia Institute of Marine Sciences (Virginia, EUA) na avaliação de recursos pesqueiros na Baía de Chesapeake. Desde 2012, que trabalha no MARE na FCUL liderando o grupo de investigação sobre invasões biológicas (fishinvasionslab.org), tendo sido coordenador de vários projetos de investigação (ex. FRISK e SONICINVADERS), projetos aplicados e de consultoria (ex. Águas do Norte e Municípios) e projetos de transferência de conhecimento (ex. LIFE-INVASAQUA).
Atualmente, é coordenador do projeto MEGAPREDATOR “Um gigante na água: dos efeitos de predação ao controlo populacional do peixe-gato europeu (Silurus glanis)” - financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, e do projeto LIFE PREDATOR “Prevenir, Detectar e Reduzir a dispersão do Silurus glanis em sistemas aquáticos do sul da Europa para proteger a biodiversidade aquática” – financiado pela Comissão Europeia. Ambos os projetos almejam a gestão participativa (envolvendo a sociedade civil, os stakeholders, a administração e a academia) na problemática das espécies invasoras aquáticas, concretamente o peixe-gato-europeu.
É co-autor do primeiro Guia de Peixes de Água Doce e Migradores de Portugal (2021) e de cerca de 60 artigos com revisão científica.
Inês Pitacas
Palestra 4: Utilização de Eisenia fetida na alimentação de achigãs
Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco / Centro de Estudos de Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade (CERNAS-IPCB).
Licenciada em Enfermagem Veterinária e Mestre em Engenharia Zootécnica pela Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco (ESACB). Desde 2021 que desempenha funções na ESACB como Técnica Superior no Laboratório de Nutrição e Alimentação Animal. Atualmente é investigadora colaboradora do CERNAS-IPCB, unidade de investigação com financiamento plurianual da FCT.
No âmbito das funções que desempenha, tem desenvolvido trabalhos relacionados com a produção de achigãs (Micropterus salmoides Lacepède, 1802). Em 2022 foi coautora do capítulo com o título “Avaliação do crescimento de achigãs produzidos em aquacultura” publicado no livro Agrárias: pesquisa e inovação nas ciências que alimentam o mundo da Editora Artemis. Em 2023 foi coautora do trabalho com o título "Parâmetros de crescimento de achigãs (Micropterus salmoides, Lacépède, 1802) alimentados com Eisenia fetida (Savigny, 1826)", trabalho publicado no Brazilian Journal of Animal and Environmental Research (BJAER).
César Fallola Sánchez-Herrera
Palestra 5: Acciones estratégicas en el ámbito de la acuicultura de la tenca (Tinca tinca) en Extremadura
Centro de Acuicultura “Vegas del Guadiana” / Junta de Extremadura.
Jefe de la Sección de Pesca y Acuicultura, técnico responsable de las instalaciones del Centro de Acuicultura “Vegas del Guadiana”, en Villafranco del Guadiana, y del Centro de Salmónidos de Jerte, pertenecientes a la Dirección General de Política Forestal de la Junta de Extremadura.
Desde comienzos de los años noventa, coordinador del programa de modernización de los centros oficiales de acuicultura de la Junta de Extremadura, y de los proyectos de I+D+i en el ámbito de la acuicultura comercial y de conservación, así como de las acciones institucionales llevadas a cabo para el desarrollo y consolidación del sector de la acuicultura de la tenca.
João Soares Carrola
Palestra 6: Peixes como bioindicadores da contaminação de ecossistemas fluviais
Professor auxiliar no Departamento de Biologia e Ambiente (DeBA) na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e investigador no CITAB.
É membro da Sociedade Portuguesa de Microscopia e da Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA). Realizou o Mestrado sobre o efeito da poluição em peixes de ecossistemas fluviais, em duas bacias hidrográficas do norte de Portugal rio Douro e Ave. Em 2011 concluiu o doutoramento na UTAD em parceria com o CIIMAR, tendo estudado os efeitos da poluição em tainhas e solhas nos estuários do Mondego, Douro, Ave e Lima. Possui o Curso de Ciências em Animais de Laboratório (Categoria C) realizado em 2010 e também o Curso de Ciências em Animais de Laboratório - Organismos Aquáticos (Categoria B, CAL-AQUA realizado em 2015).
Interessa-se ainda por questões de ética e bem-estar animal, nomeadamente em peixes, sem esquecer a fotografia aplicada à investigação nas ciências biológicas.
Neste momento investiga na área da ecotoxicologia usando como modelos o peixe-zebra (Danio rerio), a dáfnia (Daphnia magna) e na parte terrestre a minhoca (Eisenia fetida), sendo Coinvestigador responsável pelo projeto da FCT, ENANTIOTOX. Já publicou cerca de 40 artigos científicos na área Ecotoxicologia, Toxicologia Aquática, Ecotoxicologia Terrestre.
Participou como revisor em várias revistas científicas internacionais: Toxicology Mechanisms and Methods (TMM); Microscopy research and Technique; Ecotoxicology and Environmental Safety (EES); Bulletin of Environmental Contamination and Toxicology (BECT); Environmental Monitoring and Assessment (EMAS);Science of the Total Environment (STOTEN); Venoms and Toxins; Pedosphere.
É Review Editor na área da Aquatic Population Health and Diseases na revista científica Freshwater Science da editora Frontiers.
Costuma participar como formador para docentes, investigadores e alunos em várias áreas: Gestão de referências bibliográficas; Desenho vectorial; Edição de imagens; Resumos gráficos e comunicação de ciência; Fotografia científica.
Luísa Sousa
Palestra 7: Importância dos aquários públicos de água doce na educação ambiental e na conservação das espécies piscícolas
- caso prático do “Fluviário de Mora”
- caso prático do “Fluviário de Mora”
Bióloga Coordenadora e curadora no Fluviário de Mora (Parque Zoológico - Aquário).
É Licenciada em Biologia Marinha, Mestre em Estatística Aplicada, Técnica especialista de utilização de animais aquáticos em investigação e estudante de Doutoramento em Biologia na Universidade de Évora.
Desenvolveu trabalho de investigação durante 7 anos na Universidade de Évora nos domínios da biologia e ecologia de peixes (espécies diádromas e dulciaquícolas) aquáticas, gestão e conservação de populações ictíicas e estudos de monitorização da qualidade ecológica em ecossistemas lóticos e lênticos. A generalidade dos trabalhos desenvolvidos permitiu o contacto com variadas técnicas de amostragem da fauna piscícola e trabalho de laboratório com reprodução de algumas espécies.
Participou em vários projetos científicos e aplicados. Publicou artigos em revistas internacionais e revista nacionais, artigos em atas de congressos, diversos relatórios técnico-científicos e material de divulgação.
Desde 2015 que executa trabalho como Bióloga Coordenadora e curadora no Fluviário de Mora (Parque Zoológico - Aquário) e é responsável técnica do Núcleo de Investigação do Fluviário de Mora. Faz a coordenação do departamento técnico da biologia e sua equipa técnica; avaliação do bem-estar animal; validação dos projetos científico e pedagógico da instituição; coleção animal; realização de visitas guiadas e técnicas; orientação de estágios, palestras, workshops e aulas temáticas em escola e universidades.
Pedro Raposo de Almeida
Palestra 8: Conservação e gestão de espécies migradoras
Diretor do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, coordena o Laboratório Associado ARNET – Rede de Investigação Aquática e é Professor Catedrático no Departamento de Biologia da Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora. Coordena desde 2009 o Núcleo de Investigação do Fluviário de Mora.
Ao longo dos últimos 30 anos dedicou a sua carreira ao estudo da biologia e ecologia de peixes, possuindo uma vasta experiência na gestão e conservação espécies migradoras anádromas, nomeadamente, na conceção e monitorização de passagem de peixes, e na gestão da pesca comercial dirigida a estas espécies.
O extenso trabalho dedicado ao estudo da família Petromyzontidae, granjeou-lhe o reconhecimento internacional como especialista neste grupo animal.
Foi galardoado com o prémio “Distinguished Project in Fisheries Engineering and Ecohydrology”, atribuído em conjunto pela American Society of Civil Engineers (Environmental & Water Resource Institute), e pela American Fisheries Society (Bioengineering Section).
André Fonseca
Palestra 9: Impacto das alterações climáticas sobre os ecossistemas fluviais
Investigador no Centre for the Research and Technology of Agro-Environmental and Biological Sciences (CITAB)
A aguardar informação
Paulo César
Palestra 10: Contributo dos festivais gastronómicos de peixes de rio para o desenvolvimento das regiões do interior de Portugal
- o caso do Festival Gastronómico do Achigã de Vila de Rei
- o caso do Festival Gastronómico do Achigã de Vila de Rei
Vice-Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, responsável por diversos pelouros de entre os quais o pelouro do Turismo.
Em 2004, finalizou o curso de Gestão e Administração Pública, vertente Planeamento e Controlo da Gestão, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa.
Mário Cristóvão
Palestra 11: Transformação e valorização de peixes de rio
Responsável Técnico das Unidades Piloto do Centro de Apoio Tecnológico Agro-Alimentar de Castelo Branco.
Licenciado em Agronomia e mestre em Engenharia Zootécnica, realizou a sua tese no estudo do peixe de rio em Portugal. O foco do seu trabalho incidiu na aceitação do peixe de rio pela população portuguesa e proporcionou informações valiosas sobre o impacto deste recurso no país. Atualmente, desempenha o papel de investigador e Responsável Técnico de Unidades Piloto no CATAA (Centro de Apoio Tecnológico Agro Alimentar), com um papel crucial no desenvolvimento de protótipos de novos alimentos.
Através da combinação da sua sólida formação académica e experiência profissional, tem trabalhado arduamente para criar e valorizar produtos e tecnologias inovadoras baseadas no peixe de rio, contribuindo, assim, para a promoção deste recurso endógeno com elevado potencial económico e ambiental.
Leonel Barata
Palestra 12: Iguarias de peixe de rio – valorização de produtos regionais
Empresa Conserveira do Interior – Projeto Bem Amanhado.
Mestrando em Inovação e Qualidade na Produção Alimentar na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco, com incidência dos estudos para a valorização gastronómica das espécies piscícolas de água doce.
Estuda e avalia através de um processo contínuo de pesquisa e levantamento de receituário nacional, de caracterização e experimentação culinária, análise sensorial e laboratorial, formas de valorizar a confeção de iguarias de peixe do rio e respetivo consumo, principalmente de espécies exóticas / invasoras, numa ótica contributiva para o equilíbrio da biodiversidade dos ecossistemas dulciaquícolas de Portugal.
Atualmente é coordenador do projeto Bem Amanhado, que para além da recolha de receituário, elabora um registo nacional ao nível da restauração, hotelaria, festivais e outros, que trabalham com peixe do rio, assim como de hábitos de consumo e caracterização das artes da pesca fluvial. Desenvolve ainda novos produtos alimentares à base de espécies piscícolas de água doce.